No Brasil, o estuque ornamental foi utilizado desde o período colonial até meados do século 20, dando forma a adornos em relevo aplicados sobretudo em fachadas e forros. Com as transformações socioculturais e as inovações tecnológicas, o domínio dessa técnica vem se perdendo, o que compromete a preservação de valioso acervo. “Seu” Adorcino, como era conhecido, foi um dos mestres que nos brindou com seu raro ofício. Ele trabalhou como estucador desde muito jovem e dedicou seus últimos 25 anos de vida à Fiocruz, onde atuou como mestre em obras de restauração e instrutor na formação de artífices.